BIBLIOTECA AUXILIUM - INSA

A Biblioteca AUXILIUM, por meio da Bibliotecária Sheila, visa fornecer suporte informacional às atividades de ensino e pesquisa do INSA-SP, com o objetivo de incentivar a leitura e a busca de informação essencial para o processo de aprendizado contínuo dos alunos. E reconhecendo que somente a biblioteca tradicional não atende às atuais demandas informacionais, prioriza o uso de tecnologias de informação que possibilitem o acesso a fontes de dados com rapidez e eficiência independente dos limites de espaço e tempo.





sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

BIBLIOTECA SÃO PAULO

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO

Novo espaço cultural da zona norte de SP começa adaptado para pessoas com deficiência e se aproxima do conceito das grandes livrarias para atrair leitores


No último dia 8, a capital paulista ganhará um novo espaço de cultura: a Biblioteca de São Paulo. Instalada no parque da Juventude, na área da antiga Casa de Detenção do Carandiru, a nova biblioteca pública se inspirou no conceito das grandes livrarias da cidade para conquistar seus leitores.

“A ideia é que ela pareça uma “megastore” pública”, explica o Secretário de Estado da Cultura de São Paulo, João Sayad. “Ela deve ter tudo aquilo que essas lojas oferecem, mas estará aberta para atender a todos.”

A biblioteca custou cerca de R$ 12,5 milhões (R$ 10 milhões do Estado e R$ 2,5 milhões do Ministério da Cultura). E, para atrair seus futuros usuários, não investiu apenas no acrevo de 30 mil livros.

Além de dispor de outras mídias, como CDs e DVDs, o projeto centrou esforços na decoração do prédio, na oferta de tecnologia e em uma estrutura completamente acessível e preparada para atender pessoas com deficiência.

Entre esses recursos, estão mesas reguláveis, que se adaptam a qualquer tamanho de cadeira de rodas, folheadores automáticos de páginas, para aqueles que perderam os movimentos das mãos, e também computadores adaptados.

Usuários cegos terão ainda mil títulos de “audiobooks” e um equipamento que, automaticamente, é capaz de transpor obras literárias convencionais para faixas de áudio ou placas em braile. “Isso deve aumentar muito a oferta de livros para cegos”, afirma Adriana Ferrari, gestora do projeto e assessora da Secretaria de Cultura.

Estratégia de sedução

A Biblioteca de São Paulo dedica grande parte de seus 4.200 m2 aos mais jovens. Todo o andar térreo está divido em alas para três faixas etárias: de zero a três anos, de quatro a 11 anos e de 12 a 17 anos. Ali, poltronas coloridas e pufes dividem espaço com estantes baixas -projetadas sob medida- nas quais livros, discos e filmes ficam misturados e expostos diretamente ao público.

Também estarão à disposição cem computadores, com livre acesso à internet, dezenas de jogos eletrônicos e um aparelho Kindle, o livro digital da Amazon. “É uma tentativa de atrair o não leitor”, afirma Sayad. “Se o hábito de ler voltar a ser moda algum dia, podemos fazer uma biblioteca escura, austera. Hoje, para conquistar o público de não leitores, ela precisa ser assim.”

O esforço para seduzir os frequentadores pautou a escolha do espaço -próximo ao metrô- e o projeto arquitetônico, que contemplou um café, uma varanda com espaço para shows e saraus e um auditório.

“Teremos uma programação de cursos e oficinas, voltada inclusive para temas que não estão ligados à literatura, como o grafite”, conta a diretora da biblioteca, Magda Montenegro.


Ela também promete um horário expandido de atendimento – até as 21h de segunda a sexta, e até as 17h, aos sábados, domingos e feriados. “Não dá para fechar na mesma hora da repartição pública. A intenção é que as pessoas venham para cá depois do trabalho”, afirma.





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